quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A escrita do cálculo operátorio





É  bom pensar e se questionar!


Constance Kamii, em seu livro A criança e o Número, nos mostra que precisamos entender que a criança não ira começar a pensar e resolver situações “matemáticas” apenas quando começarmos a ensiná-las, pelo contrario a criança começa desde cedo a resolver situações-problemas dentro de seu meio social, pois a relação das crianças com o meio proporciona tais experiências sem necessariamente a intervenção de um adulto.
Obviamente o adulto devera intervir para ensinar formas de resolução de problemas, sistemas de numeração e etc., mas isto certamente não é o que desencadeará a curiosidade matemática das crianças.
Segundo Barry Wadsworth, o desenvolvimento cognitivo consiste numa sucessão de mudanças e essas mudanças são estruturais, ou seja, essas estruturas devem se encaixar para assimilar os dados recebidos e isso era o que Piaget chamou “esquema”.
O esquema portanto é uma estrutura cognitiva que emerge da interação de unidades mais simples e primitivas para um todo mais amplo e complexo, assim sendo a criança  nasce com poucos esquemas e estruturas e ao decorrer de seu desenvolvimento os esquemas se aumentam e se ampliam, de modo que o adulto e produto dessa estrutura outrora simples e que se desenvolveu.
O que Barry wadsworth disse complementa tanto a pesquisa de Piaget quanto o estudo de Kamii quando relata que a criança terá independentemente da intervenção do adulto uma pré-disposiçao ou curiosidade matemática e que se desenvolverá ao passar do tempo e dos conhecimentos adquiridos através do meio dessa criança. Porem isso não elimina a importância de se ensinar as crianças todos os processos de numeração, a classificação, seriação entre outros, respeitando seu grau de desenvolvimento cognitivo.

A importância do cálculo mental






Existem quatro maneiras de resolver as contas que diariamente aparecem na nossa frente: usando a calculadora, estimando o resultado com base em referências e em experiências anteriores, fazendo a conta ou usando o cálculo mental. Em atividades profissionais, geralmente os adultos usam a calculadora ou outras máquinas afins. No dia a dia, porém, o mais comum é as pessoas chegarem mentalmente ao resultado ou estimar um valor aproximado. Mas na escola essas estratégias não são valorizadas e a atenção ainda está no ensino da conta armada.
Durante muito tempo, se acreditou que a economia de etapas e a rapidez na resolução de problemas fossem os objetivos máximos a serem alcançados na disciplina de Matemática. Nesse sentido, ensinar algoritmos para fazer contas parecia ser o mais indicado. Se por um lado o uso de fórmulas permite organizar o raciocínio, registrá-lo, lê-lo e chegar à resposta exata, por outro, fixa o aprendizado somente nessa estratégia e leva o estudante a conhecer apenas uma prática cada vez menos usada e, pior, a realizá-la de modo automático, sem entender exatamente o que está fazendo.
Já fazer contas de cabeça sempre foi considerada uma prática inadequada. Porém, para saber quanto vai gastar na cantina ou somar os pontos dos campeonatos esportivos, o estudante não usa o algoritmo: sem lápis e papel, ele faz aproximações, decompõe e aproxima números e alcança o resultado com bastante segurança. Além de ser um procedimento ágil, ele permite à criança ser ativa e criativa na escolha dos caminhos para chegar ao valor final.

"Os primeiros contatos com o cálculo mental costumam acontecer no convívio com outros adultos, quando as crianças incorporam certas técnicas usadas por eles. Na escola, ele precisa ser sistematizado e valorizado como uma estratégia eficiente para fazer contas", explica Maria Cecília Fantinato, formadora de professores em Educação Matemática na Universidade Federal Fluminense (UFF).

Para garantir o sucesso dessa forma de calcular, é imprescindível que a turma saiba de memória alguns resultados de contas simples - como o dobro, o triplo, a metade e outras adições, subtrações, multiplicações e divisões .

Fonte Bibliográfica Revista Nova Escola- Google.


Proposta de Atividades para sala de Aula





Boa tarde,como publicamos 20 situações em que você professor pode levar seus alunos a perceberem a matemática em seu cotiado,agora mostraremos duas situações em que você  pode trabalhar em sua sala de aula!

1ª Situação

Para alunos do 3º ano


Propor aos alunos um torneio em sala de aula, neste os alunos irão trabalhar com o jogo UNO.
Em sala dividir quatro grupos, distribuir o jogo UNO, explicar as regras, dar início ao torneio.
Aquele que vencer primeiro sair de cada grupo, estes já ganharam em primeiro lugar, o jogo continua para sair os próximos ganhadores tomando posse do 2º lugar, e assim sucessivamente até o ultimo ganhador, por fim de cada grupo restará um último jogador, estes estarão com cartas nas mãos, estes alunos irão contar junto com os outros alunos as cartas que sobraram em suas mãos, juntos fazer um mural onde colocarão a ordem e nomes dos ganhadores.




2ª Situação

Para alunos do 3º ano


Propor uma atividade diferente, distribuir para os alunos jornais e revistas e esses irão recortar as figuras de produtos de supermercados, colando em um papel fazendo fichas com os produtos cortados, depois formar pequenas mercearias na sala onde alguns alunos serão os vendedores e outros os compradores, distribuir o mesmo valor de dinheiro de brincadeira para os alunos fazer compras conforme acharem necessário, os alunos que serão vendedores colocarão valores simbólicos em seus produtos, por fim somar quanto tínhamos antes e depois das compras.


Para Refletir...


É de extrema importância à utilização de jogos que estimulem as habilidades das crianças, dentre esses jogos vale destacar o jogo UNO, um jogo bastante conhecido que estar no meio das crianças e que todas gostam de brincar, é um jogo que exige bastante atenção dos jogadores.  
Trabalhando com o jogo UNO os alunos aprenderão sequência, pois tem uma ordem sequencial onde cada jogador tem a sua vez de jogar, existem várias regras onde os jogadores deverão segui-las, trabalha a coordenação, pois o jogador tem que ter agilidade e precisão na hora certa de jogar, a concentração é essencial no jogo, trabalha com a soma quando o jogador é obrigado a comprar mais cartas, e a subtração quando o jogador descarta uma ou mais cartas.
Esta atividade será de grande valor para os alunos, pois o jogo UNO está envolvido no cotidiano dos alunos, e com isso eles sentirão prazer em participar da aula, irá trabalhar a matemática de uma forma atrativa e divertida.
É importante mostrar também a relevância da atividade da mercearia, os alunos irão trabalhar com a matemática de uma forma diferente e prazerosa, eles irão confeccionar suas próprias mercadorias, poderão comprar apenas o que eles acharem útil, e irão vivenciar um pouco de sua realidade ou da realidade de seus pais, saberão a importância e a utilidade das compras, com esta atividade os alunos irão trabalhar a soma e a subtração, pois os alunos irão comprar e ao mesmo tempo trabalhar com troco, e com subtração do valor que ele tinha antes, é uma atividade bastante criativa e produtiva.
Estas atividades servem para mostrar que a matemática, não é nem um bicho de sete cabeças, ela pode ser vista de uma forma mais dinâmica, pois ela faz parte da nossa vida e está sempre em tudo que fazemos, nos cabe pratica-la e ensina-la de um forma diferente fazendo com que as crianças tenham prazer e aprendam a gostar da matemática, compreendendo a sua importância e fazendo o seu uso cada vez mais fluente em seu cotidiano.   




As operações Matemáticas e sua utilização no Cotidiano...







Olá,amigo Professor !Apresentamos á você 20 situações em que as operações Matemáticas podem ser utilizadas no cotidiano,aproveite leve a lógica matemática para o cotidiano dos seus alunos! 

  • Quando for ao supermercado, preços dos produtos;
  • Na loja, calcular as prestações de uma comprar;
  • Para pagar contas, passagem de ônibus, passagem de metrô, etc.;
  • O arquiteto utilizar para fazer uma planta de imóvel;
  • Em placar de jogos vôlei, futebol, basquetebol, etc.;
  • Em empresa para calcular o lucro ou prejuízo;
  • Bilheteria de cinema, teatro e show;
  • Calendário, para contar os dias, mês e ano;
  •  Para calcular notas nas disciplinas escolares;
  • Para medir a altura e o peso;
  • Para medir a distancia de casa para o trabalho;
  • Na agenda para guarda o telefone, endereço ou data de nascimento de alguém;
  • Quando vamos vender um veículo;
  • Para fazer uma receita de biscoito, as medidas;
  • Quando viajar, para calcular as despesas;
  • Para calcular o tempo no banho no chuveiro elétrico;
  • Velocidade de uma corrida de formula I.
  • Medida de um vestuário da moda.
  • Brincar de banco imobiliário




Vídeo sobre a importância da matemática no cotidiano,bem pequeno,mas pode te ajudar a incentivar seus alunos a gostarem da matemática e á verem com outros olhos!!









“Ela [a Lógica] lhe dará clareza de pensamento, a habilidade de ver seu caminho através de um quebra-cabeça, o hábito de arranjar suas idéias numa forma acessível e ordenada e, mais valioso que tudo, o poder de detectar falácias e despedaçar os argumentos ilógicos e inconsistentes que você encontrará tão facilmente nos livros, jornais, na linguagem cotidiana e mesmo nos sermões e que tão facilmente enganam aqueles que nunca tiveram o trabalho de instruir-se nesta fascinante arte” (Lewis Carroll).